A taxa metabólica basal (TMB) se refere à quantidade de energia necessária para que o nosso organismo consiga manter suas funções vitais, como a manutenção da temperatura corporal, do metabolismo celular, das funções cerebrais, cardíacas e respiratórias.
A estimativa da TMB é muito utilizada na prescrição de dietas e planejamento alimentares na nutrição clínica e também na nutrição esportiva.
Existem diversas formas de estimar a TMB, as mais comuns são:
- Calorimetria direta e indireta
- Método da água duplamente marcada
- Equações de predição
Calorimetria direta e indireta
A calorimetria direta, embora altamente precisa, é conhecida por ser dispendiosa e raramente aplicada. Em contrapartida, a calorimetria indireta é um método mais acessível e amplamente utilizado. Esse método depende de um analisador de gases computadorizado com um sistema “respiração a respiração” que calcula a Taxa Metabólica Basal (TMB) usando medições diretas do consumo de oxigênio (VO2) e da produção de dióxido de carbono (VCO2) enquanto o indivíduo está em repouso.
Método da água duplamente marcada
Técnica de alto custo que necessita de ingestão de água contendo isótopos estáveis de hidrogênio (H2) e oxigênio (O18). Essa técnica informa o comportamento metabólico no período de 4 a 20 dias.
Equações de predição
As equações de predição vêm sendo desenvolvidas desde o século XIX ,tendo como base medidas antropométricas para estimar a TMB em diferentes populações. A maioria das equações são antigas, e muitas vezes, não apresentam aplicabilidade na população atual. Atualmente, é possível escolher a equação mais adequada conforme a faixa etária, o sexo, o IMC, o nível de atividade física e a composição corporal (massa adiposa e massa livre de gordura)
